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NOV
05
05 NOV 2025
AGRICULTURA FAMILIAR
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Alunos aprendem técnicas de plantio e manutenção de canteiros de hortaliças e plantas medicinais
Foto Noticia Principal Grande
Adriana Reis
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Projeto é desenvolvido em conjunto com a Polícia Militar, dentro do Luz do Amanhã ligado ao Acoas
A Prefeitura de Sinop, por meio da Diretoria da Agricultura Familiar - ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) -, mantém um projeto de cultivo de horta comunitária junto com os alunos do Projeto Luz do Amanhã - desenvolvido pela Polícia Militar (PM) com a Associação Comunitária de Orientação e Aprendizagem Adolescente de Sinop (Acoas). As aulas de plantio e colheita acontecem semanalmente às sextas-feiras e compartilha as técnicas de cultivo, manutenção e colheita de hortaliças e plantas medicinais.
 
A horta funciona na área onde abriga o 3º Comando Regional da Polícia Militar e é administrada pelo Projeto Luz do Amanhã. Luis Paulo, diretor da Agricultura Familiar de Sinop, que também é professor da matéria “plantio e colheita de hortaliças” no projeto, informa que o Luz do Amanhã atende, hoje, 45 alunos da rede pública de ensino e que a horta serve para transmitir a eles o conhecimento relacionado ao cultivo das principais hortaliças produzidas pela agricultura familiar da região.
 
“Todas as semanas, às sextas-feiras, a gente desenvolve aí o trabalho com a terra, o cultivo de plantas, de hortaliças, esses principais produtos que é desenvolvido, que é cultivado aqui na maioria dos produtores da agricultura familiar. O objetivo é ensinar esses alunos, essas crianças, a poder trabalhar com a terra, saber como que desenvolve aí essas plantas; possibilitar a eles a oportunidade de plantar, poder cultivar, poder cuidar e, agora, a gente está tendo a grata satisfação de várias vezes ao ano, fazermos essa colheita”, comentou.
 
Um dos objetivos do projeto é fazer com que os alunos transmitam aos pais, familiares, as técnicas de como manusear e manter a produção dessas verduras em um espaço menor, como o quintal de uma residência, por exemplo. “A gente, no decorrer do nosso curso, a gente ensina para eles como realizar o preparo do solo, como eles podem cultivar, às vezes em um pequeno espaço, uma horta urbana, uma pequena horta, uma horta em uma garrafa, uma horta suspensa, para que eles possam estar trabalhando junto com a sua família, poder estar desenvolvendo e ocupando o seu tempo, que muitas vezes é ocioso em casa”, esclareceu.
 
O projeto acontece ao longo de todo ano e as colheitas são realizadas de acordo com as produções locais. “Já fizemos uma colheita hoje de mandioca. Já colhemos alface, couve, cheiro-verde, abóbora. Daqui uns dias vamos colher tomate e hoje nós fizemos uma colheita de mandioca que esses alunos vão poder levar para casa. Além de eles estarem consumindo aqui no projeto, diariamente, o excedente levam para casa, para suas famílias poder ver o resultado desse trabalho”, explicou.
 
Stefhany Karoline Sousa de Aquino estuda o 5º Ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Professora Edeli Mantovani (Jardim São Paulo) e faz parte do projeto Luz do Amanhã. Ela diz que as aulas com a agricultura familiar são importantes para aprender a cultivar as hortaliças em casa.
 
“Na aula passada, a gente colheu as alfaces que estavam aqui e os meninos plantaram tomate. Como vocês podem ver (o tomateiro), já está bem grande, já está até começando a dar o tomatinho. E a gente, como eu disse, colhe, planta, também, as medicinais que já estão ali plantadas. A gente traz os pneus de casa e faz a reciclagem deles para poder colocar aqui para plantar as hortaliças medicinais. Lá já estão tudo plantada e a gente normalmente faz isso na aula de horta”, explicou ela.
 
Stefhany conta, também, que as aulas são uma diversão a parte. “A gente se diverte muito. Hoje a gente colheu mandiocas. A gente quebrou as mandiocas para poder levar para casa. A gente fez várias coisas e a gente se diverte muito com esse tipo de aula”, avaliou ela. 
 
A coordenadora de Ensino do projeto Luz do Amanhã, Cleuzineia Oliveira Barreto, avalia que as aulas ministradas ao longo do ano tiveram uma qualidade excepcional para os alunos que participam do projeto e atribui às aulas oferecidas pelos professores da Prefeitura de Sinop.
 
“No projeto nós temos uma matéria de plantio e colheita de hortaliças e essa matéria o professor Luis, juntamente com a Beatriz, tem feito um trabalho de excelência. Durante as plantações as crianças tiveram o contato com a terra, ajudaram ali nas plantações, na colheita e hoje nós finalizamos essa colheita de mandioca com grande êxito. As crianças têm tido uma participação bem significativa. Nossos sinceros  agradecimentos à Prefeitura por ter mandado um professor responsável, comprometido”, disse.
 
Cleuzineia explica que o alimento produzido na horta comunitária é utilizado na merenda diária dos alunos do projeto e o excedente é doado às famílias dos alunos que cultivam. “Aqui a gente usa esses produtos que servem para alimentação das crianças aqui no projeto e também eles levam para as famílias. Nós temos a colheita didática em que as famílias vem também, participam dessa colheita e levam para casa”, afirmou.
 
Formação Humana
 
Luis Paulo esclarece que as aulas de agricultura contribuem, também, para a formação do caráter dos alunos.
 
“Ajuda muito na questão da formação do caráter dessas crianças, na organização, na questão de amizade, trabalhar em grupo e obter o conhecimento. Muitos aqui nunca viram como é que cultiva, como é a planta de uma hortaliça - que às vezes vê só no mercado -, mas aqui eles aprendem como é que realmente funciona e ter esse olhar diferenciado para o pequeno produtor, para o produtor da agricultura familiar, aquele que trabalha no campo e quem sabe seguir essa atividade que é tão importante aqui para o nosso município”, expressou.
 
Stefhany também compartilha do mesmo pensamento e diz que levará os aprendizados para vida. “O que a gente aprende aqui também a gente pode levar para vida, porque lá na frente, até para ser uma veterinária, isso vai valer muito, porque muitos animais utilizam disso daqui para comer”, complementou ela.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Autor: Roneir Corrêa