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Marcando o encerramento das atividades da semana da Educação Especial, em Sinop, o Instituto Criança, vinculado à Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura (S.M.E.E.C), realizou, nessa quarta-feira, 03, em um parque aquático do município, uma atividade de lazer e recreação com estudantes da rede atendidos tanto pela unidade quanto nas salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Braço da educação pública, o instituto atua, há seis anos, com uma equipe multiprofissional e é responsável pelo atendimento clínico nas áreas de Psicopedagogia, Psicologia e Fonoaudiologia para alunos com dificuldade de aprendizagem, transtorno de leitura e escrita, problemas de fala, transtornos mentais e de comportamento, Transtorno Global de Desenvolvimento e deficiências.

"Todos os anos, preparamos uma atividade com as crianças para fazer o encerramento da semana da educação especial, sempre com uma atividade recreativa. As crianças esperam que a gente faça estas atividades com grande ansiedade e as famílias também", explica Maria Aparecida Baptista, coordenadora da educação especial para a Educação Infantil.

Acompanhando seus estudantes da sala de recursos, a professora Lienai Busatto, da EMEB Taciana Balth Jordão, no bairro Jardim Paraíso, lembrou que o momento, muito mais que oportuno à prática de lazer e recreação, também desperta o conhecimento por meio da interação com o ambiente e fora do cenário escolar.  "Essa parte da socialização, entretenimento, de trabalhar toda esta questão do esporte, tudo faz valer muito a pena. É uma semana, realmente, especial. Dá para ver que a carinha deles e como ficam mais alegres", contou a professora.

Opinião, também, de Erli Cruvinel Sudário, mãe da pequena Manuela, de 7 anos, estudante da EMEB Valter Kunze. Erli acompanhou a filha durante a visita ao parque aquático. "A Manuela é muito ativa, gosta de estar com os coleguinhas, gosta dos professores. Para ela, é o máximo estar aqui", expressou.

Em Sinop, atualmente, são atendidos na rede pública municipal um total de 342 estudantes com algum tipo de deficiência. Destes, 240 cursam o ensino fundamental, enquanto outros 102 a educação infantil. No grupo constam autistas (44 crianças na educação infantil e 64 no fundamental), baixa visão (5 educação infantil e 10 no ensino fundamental), cego (2 na educação infantil e 2 ensino fundamental), deficiência auditiva (8 na educação infantil e 12 no ensino fundamental).