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A agricultura também esteve presente na Feira Internacional do Turismo (FIT Pantanal 2024). As técnicas, Beatryz dos Santo (engenheira agrônoma) e Graciele Batista (médica veterinária) estão representando a Prefeitura de Sinop e elegeram, este sábado, 01 de junho, como o dia mais produtivo na troca de experiência sobre técnicas e inovação voltados para a agricultura familiar.
 
De acordo com a engenheira agrônoma, participar de palestras e discutir experiências com os colegas técnicos de outros municípios serviu para enxergar que Sinop está no caminho certo na prestação de serviços aos pequenos produtores rurais. “A gente pôde participar de várias palestras técnicas, palestras onde mostraram inovações. A gente, também, pôde ter contato com profissionais da nossa área, de outros municípios, então com certeza o saldo é positivo”, ilustra Santos.
 
Para a engenheira, a pasta da Agricultura, que está dentro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) está na vanguarda pois, muitas da técnicas apresentadas durante a FIT, já são aplicadas, há tempos, em Sinop.
 
“Eu percebi que não estamos abaixo de nenhum dos municípios que participaram das câmaras técnicas conosco. Muito pelo contrário, o caminho está certo e nós temos certeza disso! Enxerguei tudo isso, como uma validação do nosso trabalho, do trabalho de toda a equipe técnica da pasta da Agricultura”, ressaltou Beatryz dos Santos.
 
As câmaras técnicas não foram abertas ao público, mas a troca de experiências seguiu e orientações com os inúmeros visitantes que passaram pelo stand da Prefeitura de Sinop durante este sábado. Prova disso foi a extensa conversa que a médica veterinária teve com Rogério Ramos, um pequeno produtor que está investindo em criação de peixes em tanques suspensos. “Eu decidi investir em tanque suspenso, porque o custo benefício é bem maior. A quantidade de peixe que posso tirar por metro cúbico não se compara ao outro tipo de criação”, pontuou ao agradecer as orientações da médica veterinária.
A veterinária, por sua vez, também explicou sobre a importância da fiscalização para um abate seguro. “É muito importante o acompanhamento de um profissional para que o produto possa chegar de forma saudável na mesa do consumidor”, explanou ao ilustrar que a pele do peixe também pode ser fonte de renda. “Eu estou explicando ao Rogério, sobre valor agregado. A regularidade, a garantia da qualidade do produto animal, pode dar à ele e à cooperativa que ele disse ter interessa, produtos como carteira, bolsas, cintos e várias outras coisas que podem ser feitas com  couro do peixe”.