A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Sinop vai atuar nos próximos meses na regularização e fiscalização do destino de resíduos prejudiciais ao meio ambiente. Lixos que são gerados por ativid…
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Sinop vai atuar nos próximos meses na regularização e fiscalização do destino de resíduos prejudiciais ao meio ambiente. Lixos que são gerados por atividades agrícolas, industriais e serviços de saúde, por exemplo. A primeira etapa do trabalho vai abordar os resíduos contaminados por hidrocarbonetos de petróleo, que são óleos lubrificantes e seus derivados. Os geradores desses resíduos são legalmente responsáveis pelo gerenciamento, transporte, tratamento e destinação final do material que, muitas vezes, são descartados sem nenhum processo de reciclagem ou cuidados para não poluir o meio ambiente e afetar a saúde humana. Esta semana a Secretaria de Meio Ambiente promoveu a palestra “Gerenciamento de Resíduos”, ministrada pelo gestor ambiental Luiz Carlos e Silva, da empresa Amazon Ekos, que atua na coleta de resíduos, com sede em Cuiabá. O objetivo da reunião foi apresentar uma proposta de recolhimento e destino desses materiais para proprietários de oficinas mecânicas, oficinas de manutenção e concessionárias, que são geradoras de resíduos e, evitar, assim, que esses resíduos parem em local inadequado. “Toda a questão de resíduos de Sinop vai passar por uma grande readequação e começamos pelos que contém hidrocarbonetos de petróleo, que são os que mais danificam o meio ambiente e afetam a saúde da população. Por isso convidamos a Amazon Ekos para propor uma parceria com os geradores de resíduos”, disse Rogério Rodrigues, secretário de Meio Ambiente. De acordo com Rodriguês, óleos lubrificantes usados, luvas, estopas, papéis e outros materiais contaminados pelo óleo podem causar sérios problemas ao meio ambiente e causar doenças graves como câncer. Esse material não pode ser descartado nos lixões e aterros sanitários, já que necessitam de tratamento especifico. “Nós trabalhamos com aterro industrial, incineração direta, co-processamento, também orientamos sobre o processo de qualificação, separação correta do material e acondicionamento”, explicou o gestor ambiental, Luiz Carlos e Silva. Silva destacou que não existe nenhum local em Mato Grosso que receba esses resíduos, sendo necessário encaminhá-los para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás, que é um dos fatores que ainda eleva os custos do processo.