Ir para o conteúdo

A prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PR), esteve reunida com o secretário-adjunto de integração da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Gustavo Garcia, vereadores, delegados e representantes da OAB Sinop para discutirem sobre a implantação da Delegacia de Defesa da Mulher no município. “Nós queremos resultados e que essa delegacia, além do decreto que foi feito e da lei, queremos ela funcionando em Sinop, para amparar as mulheres e também abranger os idosos e crianças. Queremos que isso se concretize e precisamos da ajuda do governo, porque é obrigatoriedade dele essa implantação. Nós seremos parceiros no que o município ficar designado. O município sempre se disponibilizou, mas precisamos do efetivo, que é do governo”, explicou a prefeita. Segundo o secretário-adjunto da Sesp, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) já tem um projeto para verificar uma possível locação de um prédio no município, para ser implantada a delegacia. “A princípio falta locar o prédio, que está em fase de estudos na Secid, e hoje nessa reunião discutimos todo o projeto. Hoje nós chegamos à conclusão que precisamos fazer um plano de trabalho para instalação e depois efetivar todas as ações relacionadas ao atendimento à mulher”, afirmou Gustavo Garcia. A reunião, realizada na Câmara Municipal, foi organizada pela vereadora professora Branca (PR). Também participaram da discussão a vereador Maria José (PMDB), o vereador Joacir Testa (PDT), os delegados Wladimir Françosa, diretor de Interiores, e Sérgio Ribeiro da Regional de Sinop, a secretária de Assistência Social Josi Palmasola com uma equipe de psicólogas e o presidente da OAB Sinop, Felipe Guerra. “Estivemos em Cuiabá e convidamos o secretário adjunto e o delegado Waldimir e a reunião aconteceu, convidamos as entidades e a prefeita e as representantes das mulheres. Nossa cidade necessita da delegacia pelo número de mulheres, são mais de 50% e a maioria sustenta suas famílias”, pontuou a professora Branca. Para o presidente da OAB Sinop, Felipe Guerra, a Delegacia de Defesa da Mulher em Sinop deve ser implantada em caráter emergencial, mas com instrumentos que possibilitem um atendimento adequado as mulheres vítimas de violência. “O tema é inquietante e sabemos da importância para Sinop. Queremos que isso aconteça de forma completa, mas com estrutura que se sustenta, precisamos de material humano fornecido pelo estado, mas não só policiais nas uma equipe multidisciplinar. Que não façamos algo que não tenha o efeito pretendido. Precisamos que saia do papel e do jeito certo”, finalizou Guerra.