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ABR
24
24 ABR 2018
Inteligência Emocional pode definir sucesso no mercado de trabalho
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Pressão no trabalho, corre-corre do dia a dia, carga de serviço são apenas alguns dos fatores que, direta ou indiretamente, colocam nossas emoções à prova. E não há quem saia ileso ou esteja imune aos reflexos desse turbilh&…
Pressão no trabalho, corre-corre do dia a dia, carga de serviço são apenas alguns dos fatores que, direta ou indiretamente, colocam nossas emoções à prova. E não há quem saia ileso ou esteja imune aos reflexos desse turbilhão de acontecimentos e sensações, observam os especialistas. Na prática, quanto mais cheio está nosso copo - em uma referência à famosa associação do copo cheio/vazio - mais risco ele corre de transbordar. "A impossibilidade de administrar as emoções ocorre quando há um esgotamento emocional, ou seja, um acúmulo de situações e fatores não resolvidos desencadeando preocupação e irritabilidade", explica a psicóloga comportamental Rubhia Leal Pedrotti. Embora difícil de se estratificar, vários são os exemplos de brasileiros que já sofreram situações diversas em virtude do esgotamento emocional. De um simples choro no ambiente de trabalho a casos mais graves e que envolvem descontar a culpa no próximo, o tema revela um lado sensível e que, muitas vezes, é deixado de lado. Como adverte Rubhia, as emoções são, sim, importantes à nossa condição de existência, mas deixá-las de lado ou mesmo não se preocupar com os gatilhos que fazem parte do seu dia a dia é um equívoco. "Nós indivíduos não estamos imunes às nossas emoções. Elas são extremamente importantes para a nossa sobrevivência e nos nossos relacionamentos. Mas é de suma importância que conheçamos quais são os nossos gatilhos emocionais", diz a especialista em referência ao controle das emoções, consciência e aprendizado para lidar com as situações. E quando o assunto é a emoção e a capacidade para administrá-la, até mesmo o mercado de trabalho já sinalizou para a necessidade de profissionais com alta capacidade de Inteligência Emocional. Uma pesquisa realizada pela Career Builder mostrou que 71% dos executivos de Recursos Humanos disseram que o fator Inteligência Emocional (QE - Quociente Emocional) é mais importante até mesmo que o Quociente Intelectual (QI) em momentos de contratação ou mesmo promoção de funcionários. Estes funcionários, de acordo com a Career, têm mais habilidade na hora de lidar com situações difíceis e, mesmo sob pressão, são levados a tomar decisões de forma racional. A Inteligência Emocional, observa a psicóloga Rubhia, não distingue quem trabalha no serviço público ou iniciativa privada, por isso a relevância de se observá-la com atenção. Em Sinop, uma ação inédita realizada pela Prefeitura Municipal vem capacitando servidores públicos em IE. Como explica a coordenadora da Escola de Governo, da Prefeitura de Sinop, Sandra Rodrigues Domingues, o tópico Inteligência Emocional entrou na pauta de trabalho neste ano de 2018 e como parte de um projeto macro que leva capacitação sobre "O poder da decisão". Ofertado pela Secretaria de Administração, Escola de Governo e a Equipe de Desenvolvimento Funcional de Pessoas, o objetivo é capitar o maior número de agentes públicos municipais acerca da administração das emoções. "A maioria dos profissionais tem contato com a população. Então eles ouvem muitas reclamações, passam por dificuldades na execução das suas tarefas, por exemplo. Esse treinamento proporciona uma melhor estrutura emocional para que saibam melhor lidar com as situações", observou a coordenadora, em uma referência às formações sobre Inteligência Emocional. Nas formações realizadas pela equipe técnica, composta, também, pela psicóloga comportamental Rubhia Leal Pedrotti, são trabalhadas técnicas de administração das emoções, ferramentas, conhecimento e estratégia. "Isso tudo para que nosso servidor melhore, pois, conhecendo a si próprio ele lidará com suas emoções", pontuou Sandra Rodrigues. Até o momento, três turmas já passaram por treinamento. "Este curso me ajudou muito a entender as causas que desencadeavam muitas questões em minha vida, principalmente sobre a ansiedade e me ajudou a ver como encontrar soluções diante destes problemas", disse uma das participantes da formação. Depois da temática Inteligência Emocional, os servidores públicos serão contemplados com formações sobre "Resiliência", e, depois, "Temperamentos".
Autor: Leandro J. Nascimento