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JAN
16
16 JAN 2019
Novos casos de hanseníase são diagnosticados durante mutirão em Sinop
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A primeira ação da campanha Janeiro Roxo,<br>de conscientização e combate à hanseníase,<br>resultou em 47 atendimentos e 11 diagnósticos confirmados, durante o mutirão realizado no último sábado (12), n…
A primeira ação da campanha Janeiro Roxo, de conscientização e combate à hanseníase, resultou em 47 atendimentos e 11 diagnósticos confirmados, durante o mutirão realizado no último sábado (12), na Unidade Básica de Saúde (UBS) São Cristóvão. Durante o dia a UBS abriu as portas para atender toda a região pertencente à área de abrangência da unidade São Cristóvão. À lista de público alvo estavam desde pacientes de demanda livre, bem como os denominados contatos de pessoas que já recebem tratamento. De acordo com o médico clínico geral Francisco Specian Júnior, este último público está mais propício à adquirir a doença, e, por isso, surgiu a necessidade de serem avaliados. “A hanseníase tem se proliferado por conta da falha em não examinar os contatos que, com o passar do tempo, se tornam novos doentes e começam a transmitir a hanseníase em uma cadeia que nunca termina. A hanseníase tem 100% de chances de cura, só que, quando o diagnostico é tardio, mesmo que a pessoa seja curada os danos causados nos nervos serão irreversíveis”, alerta. A prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, que esteve presente no mutirão, disse que está preocupada com o número de casos detectados no município no último ano - 737 - e que quer intensificar ainda mais as ações direcionadas à prevenção agora em 2019. “Não podemos fechar os olhos para este problema. O tratamento é todo gratuito e temos médicos especializados para atender a população. Sabemos que tem muitos municípios nesta situação, mas o importante é que estamos procurando detectar todos os cidadãos em risco para tratar deles e de seus familiares”, fala a prefeita. A dona de casa Leonina Correa Keri é a prova que o tratamento pode devolver a normalidade à vida do paciente. Ela foi diagnosticada com hanseníase e fez todo o tratamento na rede pública do município entre 2016 e 2017. “Eu não tinha ânimo nem para comer direito, mas depois do tratamento voltei a ter disposição até para fazer meus afazeres e sair de casa”, fala Leonina. De acordo com a enfermeira e coordenadora do Centro de Hanseníase e Tuberculose, Maria Auxiliadora Freitas Souza, o número de pessoas em tratamento subiu 35,7% em 2018, na comparação com o ano anterior, e tende a aumentar ainda mais devido às ações para localizar possíveis portadores da doença. Ainda neste mês, haverá outros dois mutirões: dia 19, no Centro de Hanseníase, que fica na Avenida das Itaúbas, no centro, e no dia 26, na UBS Sabrina.
Autor: Assessoria da Prefeitura