O Centro de Especialidades em Reabilitação (CER), deu início na última quinta-feira (14) ao projeto Grupo de Apoio destinados portadores de colostomia<br>(abertura na parede abdominal, na qual se liga uma terminação do intestino). De ac…
O Centro de Especialidades em Reabilitação (CER), deu início na última quinta-feira (14) ao projeto Grupo de Apoio destinados portadores de colostomia (abertura na parede abdominal, na qual se liga uma terminação do intestino). De acordo com a coordenadora da unidade, Janaina Fernanda Duarte, a partir desta data a equipe de multiprofissionais do CER, junto com o médico disponibilizado pelo Centro de Especialidades Médicas (CEM), passará a atender os grupos com aproximadamente 10 pacientes todas as segundas e quintas-feiras, no intuito de reavaliar todos os otimizados do município que fazem o uso da bolsa de colostomia. “Os pacientes realizarão alguns exames e caso o diagnóstico seja favorável, eles já saem do CER com pedido médico, para que possam fazer a cirurgia de reversão. Podendo assim, restaurar suas vidas de forma plena e tranquila dentro de suas condições”, conta Janaina. A coordenadora explica ainda, que o CER oferta um atendimento humanizado aos pacientes e aos seus familiares desde o primeiro contato. “Normalmente, somos procurados por alguém da família, porque no início a paciente está impossibilitado, então orientamos sobre os cuidados e entregamos ao dirigente um kit de bolsas de colostomia. Posteriormente, otimizado é avaliado e acompanhado por nutricionistas, enfermeiros, assistente social, psicóloga e um médico especializado, para que nenhum um dano maior ocorra a ele”, esclarece. A psicóloga responsável pelo acompanhamento destes pacientes, Margeli Brand, conta que a colostomia gera muito sofrimento nas pessoas que utilizam a bolsa. “Nós seres humanos não gostamos de perder. Do nascimento a morte buscamos ganhar e sentir prazer, e quando um órgão para de funcionar, atinge diretamente todo o nosso emocional. Durante a reavaliação é necessário todo um suporte psicológico, porque neste momento eles estão cheios de expectativas para a retirada da bolsa, mas infelizmente nem todos receberam o laudo positivo, então ajudamos eles a lidar com este sentimento dor”, diz. Outro cuidado especial que os otimizados recebem do CER é o acompanhamento nutricional, necessário, principalmente no pós-operatório, quando a pessoa passa por uma adaptação alimentar por conta da bolsa. A nutricionista que acompanha estes pacientes, Enizeide de Jesus diz que a ingestão errada pode levar a desnutrição, então é importante que os otimizados ingira os alimentos de forma gradativa conforme a tolerância do organismo. “Até a oitava semana da adesão da bolsa o paciente necessita de ajuste na alimentação para ter segurança ao comer. No início alguns alimentos são evitados, depois com uma readequação eles voltam a serem consumidos”, explica. KIT COLOSTOMIA Em julho de 2015, o CER iniciou a entrega de kits de colostomia e urostomia para 46 pacientes. Atualmente, o CER tem 116 pacientes portadores de colostomia cadastrados, destes, 99 pacientes retiram 10 kits de placas e bolsas, junto com os adjuvantes, mensalmente.
Autor: Assessoria da Prefeitura