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29 NOV 2024
SAÚDE
Palestrante elogia SAE de Sinop por eliminar o número de bebês infectados com HIV durante o parto
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“Atualmente, Sinop está em um momento bom! Já faz 11 anos que vem trabalhando esta temática e, inclusive, há dois anos, foi condecorado por eliminar a transmissão vertical do HIV, ou seja, não nascem mais crianças, em Sinop, infectadas durante o parto”
A Secretaria de Saúde encerrou a semana com um seminário voltado para os profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, técnicos e acadêmicos) que atuam, diretamente, com pacientes portadores do vírus HIV. Idealizado e promovido pelo Serviço de Atendimento Especializado de Sinop (SAE), o seminário que, além de Sinop atraiu profissionais de cidades vizinhas, bateu record de público, lotando e plenário da Câmara Municipal de vereadores e sagrando-se como sucesso absoluto.
 
Focado em promover um diálogo sobre a prevenção, sensibilização e atualização dos profissionais com relação à abordagem dos usuários no manejo das infecções de transmissão sexual, especialmente, o HIV, o SAE trouxe, como palestrante, o renomado médico infectologista, Vinícius Borges, conhecido nacionalmente como doutor Maravilha.
 
Ao abrir sua fala, o médico paulista fez questão de elogiar a atuação do SAE de Sinop em disseminar informações à população em relação ao auto-cuidado e busca por tratamento continuado. “Atualmente, Sinop está em um momento bom! Já faz 11 anos que vem trabalhando esta temática e, inclusive, há dois anos, foi condecorado por eliminar a transmissão vertical do HIV, ou seja, não nascem mais crianças, em Sinop, infectadas durante o parto”, ao rotular o trabalho como uma grande conquista.
 
O médico ginecologista e, também coordenador do SAE, Walther Esteves, explica que os resultados são frutos de um trabalho continuado e insistente na busca e conscientização de pacientes para a garantia de uma vida prolongada e responsável para a não transmissão à seus parceiros sexuais.
 
“A gente ter 95% de pessoas vivendo com HIV já testadas e, 95% dessas pessoas em tratamento e, ainda, 95% dessas pessoas com carga viral indetectada sustentada é uma grande vitória pois ela, não mais, transmite o virus na relação sexual, a mãe não transmite para o filho. Isso é o que rompe a cadeia de transmissão”, pontuou ao enfatizar que o, esse, é o caminho.
 
A troca de experiência e o compartilhamento de técnicas de abordagem para levar informação à população, que levam a população aos cuidados de prevenção foram, extremamente, elogiadas pela participante que coordena o Serviço de Atenção Básica da cidade de Feliz Natal (cerca de 120 km de Sinop), Evelyn Caldera. “Nós temos, sim, que apoiar essas ações, essas capacitações oferecidas e que trazem profissionais tão remonados quanto o doutor Maravilha. Isso é de extrema importância para que os municípios possam prestar uma boa assistência para a sua população”, adjetivou.
 
A visão do professor César Flores é a mesma e corrobora com ações de conscientização para a busca de cuidados e prevenção. “Essas iniciativas vêm, justamente, com essa importância de trazer essa conscientização e, também, incentivar a população a fazer os testes, a fazer a testagem para saber um possível diagnóstico que, quanto mais precoce for, melhor será”, pontuou ao referir-se à estabilização da infecção e uma carga viral indetectada para uma melhor qualidade de vida.
 
O SAE de Sinop oferece tratamento / acompanhamento e assistência ambulatprial de HIV/AIDS, hepatites transmissíveis virais e outras doenças sexualmente transmissíveis. Disponibiliza, ainda, testagens rápidas em HIV/AIDS e hepatites virais, planejamento familiar, colposcopia, atendimentos a gestantes pré-natal de alto risco (HIV/AIDS), sífilis, toxoplasmose, coleta de exame CD4, entrega de medicamentos (PREP - atendimento de profilaxia exposição pré-exposição e PEP - profilaxia pós exposição), consultas médicas em infectologia e ginecologia e obstetrícia, atendimento em serviço social, acompanhamento psicológico, consultas nutricionais, atendimento farmacêutico e enfermagem, coletas de preventivos, planejamento familiar e colocação de dispositvo intrauterino (DIU).
 
Fonte: Assessoria da Prefeitura
Autor: Luciano André