Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Sinop - MT e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Siga-nos
Notícias
ABR
26
26 ABR 2009
Caps: transtornos mentais, rejeição e preconceito foram temas de encontro
receba notícias
Cerca de 600 pacientes são tratados todos os meses em ambulatório ou pela equipe do Centro de Apoio Psicossocial de Sinop (CAPS). Uma das maiores dificuldades apontadas pelos pacientes é o preconceito da sociedade e da própria famí…
Cerca de 600 pacientes são tratados todos os meses em ambulatório ou pela equipe do Centro de Apoio Psicossocial de Sinop (CAPS). Uma das maiores dificuldades apontadas pelos pacientes é o preconceito da sociedade e da própria família em relação aos transtornos mentais e dependências químicas e alcoólicas. Para promover a reinserção social e o envolvimento das famílias no processo de tratamento e acompanhamento desses pacientes, funcionários e equipe de estagiários do Caps promoveram a I Mobilização Social de Sinop. O evento foi realizado no auditório da Unemat no último sábado (25). “Percebemos que muitos pacientes sofrem com o preconceito e com a falta de apoio, então, decidimos realizar esse evento como conclusão do curso e mostrar que o tratamento é continuo e só vai ter sucesso se existir a participação da família e da sociedade”, disse Maria de Souza, estagiária de Serviço Social. Durante o evento foram apresentados trechos do filme “Uma Mente Brilhante” que conta a vida de um portador de esquizofrenia. Outra atração foi à apresentação de uma coreografia realizada por pacientes do CAPS que além de dançarem, também confeccionaram o figurino durante terapia ocupacional na unidade. Pacientes do CAPS também deram depoimento sobre o tratamento, problemas de saúde, rejeição, preconceito e família. Após ser abandonada pelo marido durante a gravidez a vendedora Maria *(nome fictício), de 33 anos, entrou em depressão pós- parto. Durante cinco anos sofreu com a falta de vontade de viver. “Tomei veneno duas vezes, era uma pessoa agressiva, triste, vivia isolada, não comia e nem dormia direito”, disse. Maria* está em tratamento no CAPS há menos de dois meses. “No inicio meu atual marido quis me tirar de lá, disse que eu não era louca, agora com o tratamento ele agradece a equipe e fala que eu já melhorei 99%”, conta ao revelar que recuperou a vontade de viver. “Agora saio com meus filhos, brinco com eles, faço caminhada, me valorizo, perdi o medo que sentia”, completa. Entre os problemas tratados no CAPS estão à esquizofrenia, alcoolismo, depressão, transtornos ansioso e bipolar, entre outros transtornos mentais. O paciente não fica internado, ele continua no convívio da sociedade e a família também participa de atividades no CAPS. “Quem é que nunca surtou? Nunca sentiu uma tristeza profunda, um ataque de raiva? Todos estão vulneráveis a problemas como dependência ou transtornos mentais e o CAPS existe para ajudar nesses casos”, explicou Josied Marprates, assistência Social. O paciente que procura o CAPS pode optar por tratamento ambulatorial ou participar do atendimento realizado por uma equipe de multiprofissionais composta por médico, assistente social, terapeuta ocupacional, psicólogo, enfermeira e técnica em enfermagem. Durante a terapia ocupacional os pacientes participam de atividades como artesanato, desfiles, festividades e brincadeiras. A I Mobilização Social de Sinop foi uma iniciativa do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) e acadêmicos do 7º semestre do curso de Serviço Social da Fundação Universidade de Tocantins que atuam como estagiários no CAPS. O CAPS está localizado na av. das Sibipirunas, nº 5785, Jardim das Primaveras. Mais informações pelo telefone 3511-1872.