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22
22 OUT 2009
MENOR AO VOLANTE:CAMPANHA INICIA NOVA ETAPA
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A Secretaria de Trânsito e Transportes Urbanos de Sinop finalizou nesta quinta-feira (22) o ciclo de palestras realizado em 17 escolas do município.<br> A programação faz parte da Campanha “Menor ao Volante”. <br>“O adolesc…
A Secretaria de Trânsito e Transportes Urbanos de Sinop finalizou nesta quinta-feira (22) o ciclo de palestras realizado em 17 escolas do município. A programação faz parte da Campanha “Menor ao Volante”. “O adolescente pode saber ligar e desligar um veículo, trocar marcha, mais isso não quer dizer que ele esta preparado para enfrentar o trânsito, respeitar velocidade, sinalização ou ter noção de situações de risco”, destacou Júlio Dias , secretário de Trânsito. Participante de uma palestra, o adolescente T. W. (13 anos), contou que já solicitou ao pai para ensiná-lo a dirigir. “Tenho muitos amigos que dirigem e eu já pedi para meu pai, mas ele disse que só vou aprender quando completar 18 anos. Agora concordo com ele. Se acontece um acidente é dor de cabeça para todo mundo. Os pais precisam pagar o estrago e até pode acontecer uma tragédia, como alguém morrer”, relatou. A diretora de uma escola particular, Suzana Prudente, vê a Campanha como um projeto pela vida. “Vivemos a cultura do sim, mas os pais precisam lembrar que um não , muitas vezes, é mais saudável. Esta campanha é um projeto pela vida e para a vida. O adolescente pode ter formação critica para optar em quem votar, mas não tem amadurecimento fisiológico e psicológico para conduzir um veiculo. Ele tem por natureza o prazer pela velocidade, pelo desafio e isso pode acelerar sua morte”, destacou. As palestras foram realizadas por agentes da guarda de trânsito, pedagoga e Conselho Tutelar. A próxima etapa da campanha é destinada aos pais, com reuniões em empresas e abordagem nas ruas. “Temos que despertar os pais para conscientizá-los. Precisam saber que quando entregam as chaves do veiculo para um adolescente podem sofrer não só as conseqüências de punições administrativas, cíveis ou criminais, mas podem colocar a vida de seus filhos e de outras pessoas em risco”, reforçou Dias. Segundo pesquisa divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), por ano, um terço das pessoas que morrem em acidentes no trânsito em todo o mundo tem até 25 anos, sendo a segunda principal causa de morte entre os adolescentes brasileiros. O índice perde apenas para os homicídios. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) pune como infração gravíssima o responsável pelo menor com previsão de detenção de seis meses a um ano ou multa para quem deixa pessoa não habilitada dirigir. Na esfera civil, os pais podem ser responsáveis por pagar multa pelo ato infracional, indenização por danos a pessoas, veículos e outros bens em virtude de lesões ocasionadas pela culpa do menor que se envolve em acidente de trânsito e ter o veiculo apreendido. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a autoridade competente pode aplicar ao adolescente medidas sócio-educativas como: advertência , obrigação de reparar o dano, prestação de serviços á comunidade; liberdade assistida; inserção em regime de semi-liberdade; internação em estabelecimentos educacionais. Já para os pais ou responsáveis o Estatuto prevê o encaminhamento para tratamentos, programas de orientação e até perda da guarda e destituição de tutela ou pátrio poder.
Autor: Adriana Hartwig