O direito de todos à acessibilidade foi discutido nesta tarde em uma reunião promovida pelo Departamento de Educação Especial com a participação de varias secretarias, representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Câ…
O direito de todos à acessibilidade foi discutido nesta tarde em uma reunião promovida pelo Departamento de Educação Especial com a participação de varias secretarias, representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Câmara de Vereadores e donos de empresas. A coordenadora do departamento, Raquel Mazzoco, destacou que o CDL disponibilizou espaço em seus informativos mensais para a discussão do tema junto à sociedade. “Além disso, formamos um grupo de trabalho que inclui a as Secretarias de Transito, Educação, Diversidade Cultural, Meio Ambiente, CDL, Câmara de Vereadores e Associação das Pessoas com Deficiência Física para discutir pontos e estabelecer formas de adequar e melhorar a nossa cidade”, explicou. Segundo Raquel, 360 professores da rede municipal trabalham a questão da acessibilidade com os 160 alunos da educação especial do município, são crianças, jovens e adultos, muitos destes, portadores de necessidades especiais que dificultam a locomoção. A necessidade de discutir a acessibilidade foi constatada pelo trabalho dos educadores com os próprios alunos. “Na escola falamos que eles têm o direito de andar pelas ruas, de entrar em um comercio, mas aqui fora encontramos barreiras arquitetônicas, então, precisamos discutir”, disse. A professora Lisandra Rostirella, responsável pelo desenvolvimento de um projeto que ensina deficientes visuais a se locomoverem sozinhos nas ruas, salientou que os alunos constataram que não podem sair de casa sozinhos por empecilhos que podem ser removidos. “Eles já tiveram aula de braile, de informática, tudo aquilo que a escola pode oferecer e então vamos para esse treinamento nas ruas, mas aí tem toldo que a bengala por rastrear o chão não percebe, tem lixeira em local indevido, por exemplo. E todos têm o mesmo direito de ir e vir”. No momento o departamento trabalha com dois programas para atender às necessidades dos alunos, o “Vida Autônoma” e o “Orientação e Mobilidade”, atendendo 45 deficientes visuais que realizam o treinamento para desenvolver habilidade e autoconfiança para locomoção nas ruas.